
Maria Luíza de Paula
teve 80% do corpo queimado, segundo as informações iniciais da PM
O Tribunal de Justiça do Estado
de São Paulo (TJSP) informou nesta sexta-feira (13) que uma medida protetiva
assegurava à Maria Luiza de Paula, de 27 anos, às suas filhas e aos seus
familiares que o seu ex-marido, de 34 anos, ficasse a 200 metros de distância
delas. O documento é de 2 de outubro de 2015. Maria Luíza foi queimada na manhã
desta sexta-feira, enquanto ia para o trabalho, que fica a cerca de 400 metros
de sua casa. O principal suspeito é o ex-marido, que foi preso pouco tempo
depois, segundo a PM. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, Maria Luiza foi
levada para o Hospital Luzia de Pinho Melo, em Mogi das Cruzes, mas foi
transferida para o Hospital Doutor Cármino Calicchio, no Tatuapé, na capital. No
começo da manhã a Polícia Militar havia informado que a mulher teve 80% do
corpo queimado, mas por volta de 16h40 a Secretaria Municipal de Saúde da
capital – responsável pelo hospital no Tatuapé – informou que a vítima teve
queimaduras de 2º e 3º graus em 48% do corpo. Segundo informações passadas pela
secretaria, Maria Luiza teve também lesão inalatória e está na UTI em estado
gravíssimo. A mulher que socorreu a vítima afirma que ela estava muito
queimada, e gritava que tinha virado um monstro. Na hora do socorro, a vítima
também teria gritado que o ex-marido havia saído de trás de um caminhão, jogado
gasolina nela e ateado fogo. Segundo a família, os dois foram casados por 15
anos e têm três filhas. Eles estavam separados há três meses.
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