
Dois policiais do Batalhão de
Operações Especiais (Bope) são suspeitos de estuprar uma jovem na Rocinha, Zona
Sul do Rio, no dia de Natal. Um exame teria comprovado que a vítima sofreu
violênica sexual. O crime teria acontecido num beco da comunidade. A mulher, de
30 anos, também ficou com ferimentos nas nádegas e nas coxas. A comissão de
Direitos Humanos da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) acompanha
o caso. Segundo a vítima, ela voltava de uma festa na manhã de Natal, quando
foi abordada pelos PMs. Ainda de madrugada, houve um tiroteio entre policiais
da UPP e homens que saíam da festa e um comerciante foi morto e outras cinco
pessoas feridas, entre elas, dois PMs. No início da manhã, quando ia para casa,
no Morro do Vidigal, a mulher viu um homem baleado. Os policiais a chamaram e
ela achou que eles indicariam outro caminho para que ela passasse. No entanto,
segundo ela, eles a levaram para um beco, a agrediram com chutes, inclusive no
rosto, quando caiu no chão. Os PMs a levantaram, a colocaram de frente apara
uma parede e a violentaram. No sábado (26), ela fez um exame de corpo de delito
de conjunção carnal e o laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirmou sinais
da violência. Ainda de acordo com o exame, ela tinha vários machucados. A
Polícia Civil pediu exames complementares e ouviu os dois PMs que são suspeitos
de cometer o crime. O comando da PM garantiu que se o crime for comprovado, os
dois policiais serão punidos e afastados da corporação. A vítima é uma
paraibana, é casada e tem um filho.
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