
Um garotinho de apenas quatro
anos e com problemas mentais é a única testemunha de uma execução no Rio Grande
do Sul. As vítimas foram os pais dele. Depois dos crimes, o menino estava
cercado de enfermeiros e policiais e encontrou aconchego no colo de uma
policial militar. A criança ficou órfã e é a única testemunha da execução dos
pais. Tudo aconteceu em uma rua da cidade de São Leopoldo, na região
metropolitana de Porto Alegre. A família estava dentro do carro parado, com o
rádio e o ar-condicionado ligados. Então, um carro branco parou poucos metros à
frente. Um homem desceu já com a arma na mão e disparou contra o motorista.
Depois, ele abriu a porta do carro e deu mais um tiro contra o homem. Em
seguida, outros dois tiros atingiram a mulher dele, que estava no banco do
carona. O homem ainda teria aberto a porta de trás do carro, retirando uma
sacola e indo embora. O filho do casal, que estava no banco de trás do veículo,
assistiu a tudo e foi “poupado” pelo homem que matou os pais. O casal foi
identificado como Alan Jones de Souza Barros, de 26 anos, e Claudia Langner da
Silva, de 23 anos. Ele tinha antecedentes por porte de arma, tráfico de drogas,
furto e tentativa de homicídio. Ela, por associação ao tráfico. A polícia
acredita que o casal faria uma negociação quando foi surpreendido. O bairro
onde o casal foi morto é residencial e ninguém por ali conhecia a família. Isso
reforça a suspeita da polícia de um encontro marcado em uma região neutra para
os envolvidos na negociação. O menino está sob os cuidados das autoridades, que
devem localizar alguém da família que se responsabilize pelos cuidados especiais
que a criança precisa.
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