CRIME - Corpo de adolescente é incendiado durante velório em Redenção

O corpo de um adolescente de 15 anos, suspeito de participar de oito homicídios, foi incendiado durante velório, na última sexta-feira, 27, em Redenção. A ação foi gravada por um dos suspeitos de atear fogo no corpo, e o vídeo circula nas redes sociais. O crime foi confirmado pela Polícia Militar da cidade, mas até a manhã desta terça-feira, 1º, a família do jovem não registrou Boletim de Ocorrência sobre o fato. O adolescente foi morto em troca de tiros com a Polícia Militar,  junto com outras quatro pessoas suspeitas de integrar uma quadrilha de tráfico de drogas, roubos e homicídios. O jovem que teve o corpo incendiado em velório respondia na Justiça por dois Atos Infracionais de homicídio, e era suspeito de outros seis assassinatos na região. A principal linha de investigação da Polícia Civil é a de que o corpo do jovem tenha sido incendiado por uma facção criminosa inimiga da quadrilha dele. “Apesar de ser muito jovem, o adolescente era muito perigoso e conhecido como um ‘matador’. Acreditamos que inimigos tenham ido lá intimidar o restante da quadrilha”.

Tiroteio - O jovem foi morto com a companheira, uma adolescente de 17 anos que respondia por um homicídio, e outros três homens. O restante das vítimas eram Pedro Antônio do Nascimento, 56, Raimundo Nonato Coelho de Andrade, 22, e um terceiro homem identificado apenas como Manuel. A Polícia Civil informou que Pedro e Raimundo não tinham passagem pela Polícia, e os registros de Manuel ainda não foram localizados. Nas redes sociais, leitores afirmaram que Pedro e Manuel não tinham envolvimento com a quadrilha. Na casa onde houve o tiroteio foram apreendidos dois revólveres, uma pistola 380, espingardas e bastante munição. O adolescente que teve o corpo incendiado, tinha efetuado disparos no destacamento da PM do distrito de Antônio Diogo [em Redenção], dias antes.

EM TEMPO - Não vamos reproduzir as imagens do incêndio do corpo. No vídeo, é possível ouvir três estampidos antes de uma pessoa jogar, possivelmente um fósforo, no corpo dentro de um caixão. Os suspeitos gritam frases como “corre não, fica aí” pras pessoas dentro da sala onde o corpo era velado. No final, eles gritam:  “safado queimando!" e "perdeu, pirangueiro”.