
A Justiça de São Paulo negou o
benefício de saída temporária para Suzane Von Richthofen. A decisão, anunciada
na última quinta-feira (17), foi tomada por uma juíza da VEC (Vara de Execuções
Criminais) de Taubaté, interior de São Paulo, ao acolher o parecer do
Ministério Público que, suspeitou do fato da presa ter informado que ficaria no
período fora da prisão na casa de uma amiga. Segundo o Promotor de Justiça, a
amiga não faz parte do círculo familiar e nunca a visitou na prisão. Apesar de
Suzane informar o endereço como o de uma amiga, a pessoa apontada foi
cadastrada no rol de visitantes apenas no dia 27 de novembro. No fim de
outubro, a Justiça autorizou a ida de Suzane para o regime semiaberto. A jovem
cumpre pena de 39 anos de prisão pela morte dos pais, Manfred e Marísia Von
Richthofen, ocorrida em 2002. Suzane foi sentenciada em 2006. O casal foi
assassinado por Daniel — então namorado dela — e Cristian Cravinhos. De acordo
com a investigação policial, ela foi até o quarto dos pais para conferir se
estavam dormindo. Na sequência, Daniel e o irmão golpearam o casal com barras
de ferro. Os irmãos Cravinhos ainda usaram toalhas molhadas e sacos plásticos
para sufocar as vítimas. Durante o crime, Suzane revirou o escritório para
simular um assalto. O trio levou US$ 5.000 e R$ 8.000 guardados por Manfred.
Depois da morte dos pais, Suzane e Daniel foram a um motel. Em 22 de julho de
2006, o Tribunal do Júri condenou Suzane e os irmãos Cravinhos à prisão pelo
assassinato de Manfred e Marísia. O trio foi sentenciado por duplo homicídio
triplamente qualificado.
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