sábado, 5 de dezembro de 2015

Militar que traficou com aviões da FAB perde posto e patente de coronel

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O Superior Tribunal Militar determinou a perda de posto e de patente de um coronel condenado por traficar cocaína em aviões da Força Aérea Brasileira. Ele já havia sido condenado na Justiça Federal a 16 anos pelo crime. De acordo com o processo, o homem integrava uma quadrilha especializada na venda internacional de entorpecentes para a Europa. A decisão foi unânime. O militar foi flagrado com 32 kg de cocaína, escondidos em malas de viagens. Uma operação da Polícia Federal iniciada em 1999, batizada de "Mar Aberto", apontou o suposto esquema: porções de droga eram transportadas por aviões da FAB, em malas comuns que não passavam pelo processo rotineiro de controle, com destino a Las Palmas, nas Ilhas Canárias. A corporação chegou a interceptar ligações telefônicas para descobrir detalhes. De acordo com a apuração, o coronel tinha "papel importante" no esquema. Além da pena de 16 anos de prisão em regime inicialmente fechado, ele foi condenado a pagar 266 dias de multa – cada uma no valor de dois salários mínimos. Os outros dois oficiais da Aeronáutica acusados de envolvimento com o crime foram condenados a penas similares, e um deles perdeu o posto e a patente em novembro de 2011. Com a sentença transitada em julgado, o Ministério Público Militar entrou com ação junto ao Supremo Tribunal Militar para declarar o coronel indigno ao oficialato e pedir a perda do posto e da patente. A medida impede que o militar permaneça nas Forças Armadas.

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