
A moradora de Vigário Geral, zona
norte do Rio, Marcelle Burk aplicou hidrogel nas nádegas em um local indicado
por uma colega. Após ficar debilitada e contrair uma infecção, a dona de casa
descobriu que o produto era, na verdade, silicone automotivo. Segundo Marcelle,
cada uma das oito aplicações custou cerca de R$ 1.500. Logo nos primeiros
meses, ela ficou com inchaços, manchas vermelhas e roxas, além de ter febre.
Ela chegou a ficar com a perna paralisada e teve que pedir ajuda para família
para chegar ao hospital. Os médicos da unidade de saúde disseram que não
realizavam o procedimento. Então, lendo o livro da ex-modelo Andressa Urach,
que passou por situação semelhante, ela se inspirou e pediu ajuda ao cirurgião
plástico Pedro Martins, que cuidou de Andressa. O médico se comoveu com a
história e foi ao Rio fazer a cirurgia. Após o procedimento, ele descobriu que
o produto era, na verdade, silicone automotivo. Marcelle disse que ela não foi
a única vítima das esteticistas que procurou para o procedimento. — Eu
estou mais indignada porque são vidas. Elas estão brincando com vidas e isso é
uma coisa séria. Eu soube que já morreram duas pessoas fazendo. Isso é muito
sério. Eu poderia não estar mais aqui. A dona de casa registrou ocorrência na
delegacia do bairro onde mora contra as esteticistas que realizaram a cirurgia.
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