
Agentes da Polícia
Federal durante operação que desarticulou grupo de extermínio com participação
de PMs no Rio Grande do Norte
Onze pessoas foram presas em
Natal, nesta terça-feira (8), acusadas de participarem de grupo de extermínio
que atuava na capital e região metropolitana. Dentre os presos, dez são PMs
(Policiais Militares), que usavam a estrutura da polícia para praticar cometer
assassinatos, em sua maioria, a mando de traficantes, segundo informou o MPE
(Ministério Público Estadual). Segundo a polícia, o grupo é suspeito de
assassinar pelo menos 16 pessoas, entre os anos de 2011 e 2015. A polícia disse
que os assassinatos eram encomendados e motivados por vingança, com pagamentos
de grande quantidade de dinheiro. A maioria das vítimas estava endividada com
traficantes. As investigações apontaram que o grupo de extermínio ainda cometia
outros crimes, como comércio ilegal de armas de fogo e munições, extorsão, invasão
de domicílio e tortura. Durante sete meses, a PF e o MPE (Ministério Público
Estadual), por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado) e a 10ª Promotoria de Justiça de Natal, trabalharam em conjunto
para mapear as ações criminosas do grupo. Três pessoas estão foragidas. Os
nomes dos presos não foram divulgados. A operação apreendeu 12 armas de fogo,
cerca de 10 mil munições e R$ 15 mil. 165 policiais federais atuaram na
operação, chamada de Thanatus', da mitologia grega e significa a
"personificação da morte". A PM ainda não se pronunciou sobre o
envolvimento de militares da corporação acusados de participarem do grupo de
extermínio.
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