segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Polícia prende 18 pessoas que soltavam pipa com linha chilena na Zona Norte do Rio

Grupo foi autuado por crime ambiental e por expor a vida e a saúde de outras pessoas em perigo direto e iminente
Grupo foi autuado por crime ambiental e por expor a vida e a saúde de outras pessoas em perigo direto e iminente

Policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prenderam em flagrante, no último domingo, 18 pessoas que soltavam pipas com linha chilena — material com um poder de corte cinco vezes maior do que o do cerol. O grupo estava no Campo da Taninha, em Olaria, na Zona Norte do Rio. Além de soltar pipas eles vendiam rolos de linha chilena. Eles foram autuados por crime ambiental e por expor a vida e a saúde de outras pessoas em perigo direto e iminente. Mesmo proibidas, as linhas chilenas deixam um histórico de mortes no Brasil. A cada ano, segundo a Associação Brasileira de Motociclistas, cerca 125 pessoas morrem eletrocutadas — quando o objeto atinge a rede elétrica — ou cortadas. Dessas, 30 são pilotos de moto. Na semana passada, a vítima foi Maria de Lourdes Lopes Costa, de 36 anos. Ela passava pela Linha Vermelha quando foi decapitada. Segundo o perito Levi Inimá, ex-chefe de Medicina Legal do Hospital Central do Exército, só a linha chilena seria capaz de um corte daquele. A Polícia Civil não confirma a causa da morte.

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