
Grupo foi autuado por
crime ambiental e por expor a vida e a saúde de outras pessoas em perigo direto
e iminente
Policiais da Delegacia de
Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) prenderam em flagrante, no último domingo, 18
pessoas que soltavam pipas com linha chilena — material com um poder de corte
cinco vezes maior do que o do cerol. O grupo estava no Campo da Taninha, em
Olaria, na Zona Norte do Rio. Além de soltar pipas eles vendiam rolos de linha
chilena. Eles foram autuados por crime ambiental e por expor a vida e a saúde
de outras pessoas em perigo direto e iminente. Mesmo proibidas, as linhas
chilenas deixam um histórico de mortes no Brasil. A cada ano, segundo a
Associação Brasileira de Motociclistas, cerca 125 pessoas morrem eletrocutadas
— quando o objeto atinge a rede elétrica — ou cortadas. Dessas, 30 são pilotos
de moto. Na semana passada, a vítima foi Maria de Lourdes Lopes Costa, de 36
anos. Ela passava pela Linha Vermelha quando foi decapitada. Segundo o perito
Levi Inimá, ex-chefe de Medicina Legal do Hospital Central do Exército, só a
linha chilena seria capaz de um corte daquele. A Polícia Civil não confirma a
causa da morte.
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