quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

RELAÇÕES ÍNTIMAS - PM pune policiais com prisão por flagrante com Maria UPP

Quatro policiais militares — um cabo e três soldados — foram punidos com 30 dias de prisão após serem identificados em fotos e vídeos fazendo sexo e atos libidinosos com Patrícia Alves, jovem que ficou conhecida como Maria UPP, dentro de unidades militares. Segundo ela, as cenas eram gravadas em UPPs (Unidades de Polícia Pacificada). Dois dos PMs punidos são do Batalhão de Choque, um do 12º BPM (Batalhão de Polícia Militar) outro do 14º BPM. Segundo a Polícia Militar, a punição foi aplicada porque os agentes cometeram "transgressão de disciplina grave". A PM decidiu punir os quatro agentes por "conjunção carnal e atos libidinosos" dentro de unidade militar. As imagens tiveram grande repercussão nas redes sociais, em abril do ano passado. Patrícia tatuou a inscrição UPP no ventre. A divulgação em massa se deu depois que a mulher de um dos militares descobriu a sessões de orgias. A mulher traída resolveu denunciar e espalhou as imagens por meio das redes sociais. Um IPM (Inquérito Policial Militar) foi aberto para investigar o caso. Os PMs corriam o risco de serem expulsos da corporação. À época, a CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora) informou que a corporação apuraria quem gravou os vídeos e quem entregou as armas da corporação para que a jovem posasse para fotos. Em maio do ano passado, Patrícia prestou depoimento sobre as orgias com os policiais na 1ª DPMJ (Delegacia de Polícia Militar Judiciária), no Méier, zona norte do Rio. Depois que o caso veio à público, Patrícia disse não se arrepender de nada. A Maria UPP afirmou que já saiu com mais de mil PMs.  Após a polêmica, Patrícia aceitou o convite para participar de um filme adulto. As cenas não poderiam ter outra temática se não a policial. A maioria dos policiais é casado.

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