
Quatro policiais militares — um
cabo e três soldados — foram punidos com 30 dias de prisão após serem
identificados em fotos e vídeos fazendo sexo e atos libidinosos com Patrícia
Alves, jovem que ficou conhecida como Maria UPP, dentro de unidades militares.
Segundo ela, as cenas eram gravadas em UPPs (Unidades de Polícia Pacificada). Dois
dos PMs punidos são do Batalhão de Choque, um do 12º BPM (Batalhão de Polícia
Militar) outro do 14º BPM. Segundo a Polícia Militar, a punição foi aplicada
porque os agentes cometeram "transgressão de disciplina grave". A PM
decidiu punir os quatro agentes por "conjunção carnal e atos
libidinosos" dentro de unidade militar. As imagens tiveram grande
repercussão nas redes sociais, em abril do ano passado. Patrícia tatuou a
inscrição UPP no ventre. A divulgação em massa se deu depois que a mulher de um
dos militares descobriu a sessões de orgias. A mulher traída resolveu denunciar
e espalhou as imagens por meio das redes sociais. Um IPM (Inquérito Policial
Militar) foi aberto para investigar o caso. Os PMs corriam o risco de serem
expulsos da corporação. À época, a CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora)
informou que a corporação apuraria quem gravou os vídeos e quem entregou as
armas da corporação para que a jovem posasse para fotos. Em maio do ano
passado, Patrícia prestou depoimento sobre as orgias com os policiais na 1ª
DPMJ (Delegacia de Polícia Militar Judiciária), no Méier, zona norte do Rio. Depois
que o caso veio à público, Patrícia disse não se arrepender de nada. A Maria
UPP afirmou que já saiu com mais de mil PMs. Após a polêmica, Patrícia aceitou o convite
para participar de um filme adulto. As cenas não poderiam ter outra temática se
não a policial. A maioria dos policiais é casado.
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