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O traficante Carlos Alexandre Alberto
da Silva, conhecido como Castor, foi encontrado morto na última terça-feira
(22) dentro de uma cela da Unidade Prisional Luciano Andrade Lima (antiga CPPL
I). O corpo estava amarrado e apresentava sinais de agressões. A prisão de
Castor chegou a ser considerada pela Polícia uma possível causa da chacina do
Curió, no dia 11 de novembro, quando 11 pessoas foram assassinadas. De acordo
com a Secretaria da Justiça e Cidadania (Sejus), o homicídio foi descoberto
durante o banho de sol dos presos. Agentes penitenciários encontraram o corpo
na rua H do pavilhão 3 da unidade. Carlos
Alexandre deu entrada na unidade no dia 18 de dezembro, um mês e oito dias após
ter sido capturado num sítio localizado na zona rural de Pacatuba, Região
Metropolitana de Fortaleza, por uma operação da Polícia Civil e a Divisão de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele respondia pelos crimes de porte
ilegal de armas e homicídio qualificado. Carlos Alexandre era apontado pela
Polícia como mentor da chacina registrada no dia 30 de agosto na Favela da
'Cinquentinha', bairro Tancredo Neves, em Fortaleza. A prisão dele se deu um
dia antes de outra chacina, desta vez no Curió, bairro da grande Messejana.
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