
O número de vítimas
pode ser ainda maior
Pelo menos oito pessoas ficaram
feridas após sofrer ataques de piranhas na Prainha Municipal de Populina,
região norte do Estado de São Paulo. Com ferimentos nos pés, pernas e mãos, as
vítimas foram atendidas na Santa Casa da cidade. Os casos, registrados entre o
ano-novo e o último sábado, levaram a prefeitura a instalar placas advertindo
os banhistas para o risco. A prainha fica no Rio Grande, na divisa entre os
Estados de São Paulo e Minas Gerais. De acordo com a secretaria municipal de
Saúde, o número de vítimas pode ser maior. A cidade é pequena, com 4,2 mil
habitantes, mas a prainha atrai turistas de toda a região. A prefeitura
instalou quiosques e estrutura para os visitantes. No ano passado, houve
registro de ataques esporádicos de piranhas em prainhas de Adolfo e Anhembi, cidades
banhadas pelo Rio Tietê. O fenômeno pode estar relacionado à estiagem dos
últimos dois anos que reduziu a oferta de alimentos para a fauna aquática.
Banhistas que frequentam prainhas de água doce geralmente levam alimentos que,
em muitos casos, vão parar na água, atraindo os peixes. No ano passado, no auge
da crise hídrica, ocorreram ataques de piranhas até a viveiros de tilápias na
Represa de Jurumirim, no Rio Paranapanema. A espécie que está atacando é
conhecida como pirambeba, ou piranha-branca. Em anos anteriores, houve mordidas
em série no balneário municipal de Rancharia, no oeste paulista. A solução
encontrada pela prefeitura para amenizar o problema foi realizar campeonatos de
pesca, premiando quem fisgasse o maior número de piranhas.
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