terça-feira, 5 de janeiro de 2016

'Bom marido', afirma filho que teve a mãe decapitada pelo pai no Réveillon

Filho afirma que pais estavam casados há 37 anos e se amavam (Foto: G1)
Filho afirma que pais estavam casados há 37 anos e se amavam

O filho do homem que decapitou a mulher em Itanhaém, no litoral de São Paulo, falou sobre a morte da mãe e sobre a conversa que teve com o pai após o crime. Jair Dei Agnoli, de 61 anos, matou a esposa, Maria das Dores Ferreira de Agnoli, de 62 anos, na noite de Réveillon. De acordo com a polícia, o suspeito era casado com a mulher há mais de 30 anos e, após uma discussão no dia 31, ele empurrou a vítima, que bateu a cabeça no chão e, por conta do ferimento no crânio, acabou morrendo. Desesperado com a situação, o idoso decidiu decapitar a mulher e cortar as pontas dos dedos das mãos da vítima para dificultar a identificação por parte da polícia. A Polícia Civil ainda não dá o caso como concluído e ouvirá novas testemunhas. Jair será indiciado por ocultação de cadáver e homicídio qualificado.

Homem confessou que decapitou e arrancou dedos de vítima (Foto: G1)
Homem confessou que decapitou e arrancou dedos da própria esposa em Itanhaém

Um dia após o crime, Fernando Ferreira de Agnoli conversou com o pai, que afirmou que Maria das Dores havia fugido de casa. "Ele me disse que a minha mãe havia fugido de casa após um surto. Meu pai explicou que deixou ela na rodoviária e só, não deu muitos detalhes também. Eu nunca imaginei numa coisas dessas". Fernando só ficou sabendo do crime e da morte da mãe nesta segunda-feira (4), ao chegar à delegacia. "Não tenho muito a dizer. Eles se amavam e completaram 37 anos de casado em dezembro. Ele era um bom marido, inclusive deu o carro [utilizado no crime pelo acusado] como um presente para ela. Meu pai fazia tudo por ela. Eles se amavam".

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