Thayane ficou em pé
depois de quatro anos
A jovem Thayane Tavares conseguiu
ficar de pé pela primeira vez após quatro anos. Em 2011, ela foi uma das
vítimas de Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da Escola Municipal Tasso
da Silveira, na zona oeste do Rio, onde a menina estudava. Wellington abriu
fogo contra os estudantes da unidade de ensino em 7 de abril. O Massacre de
Realengo deixou 12 mortos e 12 feridos. Após quatro anos, a conquista da jovem
é celebrada. — Foi a primeira vez que eu fiquei em pé tão firme e tão
confiante. Thayana acha curioso o fato de ter que reaprender a andar, mas não
desiste. — Eu já aprendi a andar [quando criança]. Então, depois de grande, ter
que aprender tudo de novo é uma sensação muito estranha. Eu não estou nem
conseguindo andar ali e já quero correr, mas ficam 'calma, calma'". Após
quatro anos de tratamento intensivo de fisioterapia, a adolescente descobriu
uma clínica em São Paulo especializada na reabilitação de portadores de
deficiência neuromotora. Em três semanas de tratamento, conseguiu ficar de pé. A
jovem precisa de uma nova cadeira de rodas que custa cerca de R$ 17 mil e
persegue o sonho de entrar para uma faculdade de direito e ser delegada. — Eu
não tenho limite mesmo, quem põe os limites sou eu. Não vai ser uma deficiência
que vai me parar. Se a gente correr atrás dos nossos sonhos e objetivos, a
gente consegue tudo que a gente quer.
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