sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Jovem que ficou paraplégica no massacre de Realengo fica de pé - "Não vai ser uma deficiência que vai me parar"

Thayane ficou em pé depois de quatro anos

A jovem Thayane Tavares conseguiu ficar de pé pela primeira vez após quatro anos. Em 2011, ela foi uma das vítimas de Wellington Menezes de Oliveira, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio, onde a menina estudava. Wellington abriu fogo contra os estudantes da unidade de ensino em 7 de abril. O Massacre de Realengo deixou 12 mortos e 12 feridos. Após quatro anos, a conquista da jovem é celebrada. — Foi a primeira vez que eu fiquei em pé tão firme e tão confiante. Thayana acha curioso o fato de ter que reaprender a andar, mas não desiste. — Eu já aprendi a andar [quando criança]. Então, depois de grande, ter que aprender tudo de novo é uma sensação muito estranha. Eu não estou nem conseguindo andar ali e já quero correr, mas ficam 'calma, calma'". Após quatro anos de tratamento intensivo de fisioterapia, a adolescente descobriu uma clínica em São Paulo especializada na reabilitação de portadores de deficiência neuromotora. Em três semanas de tratamento, conseguiu ficar de pé. A jovem precisa de uma nova cadeira de rodas que custa cerca de R$ 17 mil e persegue o sonho de entrar para uma faculdade de direito e ser delegada. — Eu não tenho limite mesmo, quem põe os limites sou eu. Não vai ser uma deficiência que vai me parar. Se a gente correr atrás dos nossos sonhos e objetivos, a gente consegue tudo que a gente quer.

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