
O Ministério da Saúde confirmou
nesta quinta-feira, 11, a terceira morte provocada pelo vírus zika em adultos
no Brasil. O caso ocorreu em abril de 2015, mas os resultados dos exames saíram
só agora. A paciente tinha 20 anos e morava no município de Serrinha, no Rio
Grande do Norte. A primeira morte foi confirmada pelo Instituto Evandro Chagas
em novembro de 2015. O homem de 35 anos morava em São Luís no Maranhão e tinha
histórico de lúpus, tratamento contínuo com corticosteroides, artrite
reumatoide e alcoolismo. Ele morreu em junho de 2015. O segundo caso de morte,
também confirmado em novembro de 2015, foi de uma paciente que morreu em
outubro em Benevides (PA). Uma adolescente de 16 anos, com suspeita inicial de
dengue, apresentou dor de cabeça, náuseas e pontos vermelhos na pele e mucosas. A maioria dos casos de morte
por vírus zika ocorreu em bebês com microcefalia. De acordo com o último
boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, no total, foram notificadas 76
mortes após o parto ou durante a gestação. Destas, 15 foram investigadas e
confirmadas para microcefalia e/ou alteração do sistema nervoso central e cinco
tiveram identificação do vírus zika no tecido fetal. Há 56 casos ainda em
investigação e cinco foram descartados. O ministério já confirmou 404 casos de
microcefalia e/ou outras alterações do sistema nervoso central, dos quais 17
estão relacionados ao vírus zika. Foram descartados 709 casos e 3.670 casos
suspeitos de microcefalia em todo o país estão sendo investigados, o que
representa 76,7% das notificações. O boletim refere-se aos casos registrados
até 30 de janeiro.
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