segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Governo estuda multa para quem não eliminar foco do Aedes aegypti

Nelson Almeida/AFP
A presidente Dilma Rousseff encomendou um estudo à Advocacia-Geral da União (AGU) para saber se é possível aplicar uma multa a pessoas que não permitirem a entrada de agentes de saúde em suas casas ou reincidirem na manutenção de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, da zika e da febre chikungunya. De acordo com o ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, a ideia foi discutida nesta segunda-feira (15), durante uma reunião de balanço sobre o dia de mobilização nacional contra o mosquito realizado no último sábado. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, por sua vez, lembrou que, com a edição da Medida Provisória para garantir a inspeção das residências, o governo poderá até mesmo "entrar à força em locais fechados ou abandonados. Segundo dados do governo, a força-tarefa batizada de "zika zero" esteve presente em 428 municípios e visitou 2,865 milhões residências em todo País. Dessas residências, 295 mil estavam fechadas e 15 mil não permitiram a entrada dos militares e agentes de saúde. Para o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, a mobilização contra o Aedes, que contou com a participação de 220 mil militares, "alcançou plenamente os objetivos". Ele lembrou que o esforço prossegue esta semana, com 55 mil integrantes das Forças Armadas visitando casas e locais públicos para aplicar larvicidas e eliminar criadouros de mosquitos.

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