
Manicure foi encontrada
morta em cachoeira de Campo Grande
Em uma das últimas mensagens de
texto trocadas via WhatsApp com uma testemunha, a manicure Jeniffer Nayara
Guilhermete de Morais (foto), de 22 anos, encontrada morta com um tiro em uma
cachoeira de Campo Grande, demonstrou que estava disposta a conversar com a suspeita
Gabriela Antunes Santos, de 20 anos, para resolver a desavença por ciúmes.
Trechos da conversa foram divulgados pela Polícia Civil em coletiva nesta
quarta-feira (17). Em algumas frases, a manicure diz que o relacionamento com o
marido da suspeita foi coisa do passado, quando os dois ainda eram solteiros.
Ela afirma também que não vive de passado. Em outra mensagem, Jeniffer fala em
morrer, dá risadas e diz que não fez nada.

Últimas mensagens no
WhatsApp da manicure encontrada morta
"Mas eu não falei nada
porque a gente não era casado. Ela falou nunca na vida entrei em carro de
Pedrão e agora vou morrer sem ter feito nada", afirmou na conversa com a
testemunha, que era amiga em comum das duas, pelo WhatsApp. Para a polícia, a
testemunha afirmou ter intermediado o contato entre a suspeita e a vítima, a
pedido de Gabriela. A intenção era para que as duas se encontrassem e
resolvessem o problema. O celular com as conversas foi entregue à polícia. "Ela
ia intermediar essa rusga que havia entre as duas, Jeniffer e Gabriela" - "O
que tinha nas mensagens era justamente tirar a limpo essa situação de que o
fato havia ocorrido há muito tempo ou se era recente, porque o que a Gabriela
relata é que a Jeniffer mantinha ainda relacionamento com o marido dela".
Alerta - A investigação apurou
que a suspeita buscou a vítima de carro, sob pretexto que iriam até a casa da
testemunha para conversarem, mas passaram direto pela casa da testemunha e foram
direto até o local dos fatos. Em uma das últimas mensagens trocadas, a
testemunha orienta Jeniffer a não entrar no carro com Gabriela, mas, segundo a
polícia, a testemunha não sabia dos planos de suspeita de matar a manicure. O
caso chama atenção da polícia pela forma que ocorreu. "Geralmente quando a
mulher está envolvida em crimes passionais ela o faz contra o próprio marido".
Gabriela é descrita como pessoa fria. Gabriela chorou e disse estar
arrependida, segundo o delegado.
Indiciamento - Além da Gabriela,
que se apresentou na última segunda-feira (15), depois de ficar um mês
foragida, Emilly Karoliny Leite também está presa desde o início das
investigações e disse para a polícia que não imaginava que Gabriela seria capaz
de matar a manicure e que estava armada na ocasião.
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