quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Mulher assassinada em MS disse para amiga em mensagem que iria morrer

manicure foi encontrada morta em cachoeira de Campo Grande (Foto: Reprodução/ TV Morena)
Manicure foi encontrada morta em cachoeira de Campo Grande

Em uma das últimas mensagens de texto trocadas via WhatsApp com uma testemunha, a manicure Jeniffer Nayara Guilhermete de Morais (foto), de 22 anos, encontrada morta com um tiro em uma cachoeira de Campo Grande, demonstrou que estava disposta a conversar com a suspeita Gabriela Antunes Santos, de 20 anos, para resolver a desavença por ciúmes. Trechos da conversa foram divulgados pela Polícia Civil em coletiva nesta quarta-feira (17). Em algumas frases, a manicure diz que o relacionamento com o marido da suspeita foi coisa do passado, quando os dois ainda eram solteiros. Ela afirma também que não vive de passado. Em outra mensagem, Jeniffer fala em morrer, dá risadas e diz que não fez nada.

Conversa whats (Foto: Gabriela Pavão/ G1 MS)
Últimas mensagens no WhatsApp da manicure encontrada morta

"Mas eu não falei nada porque a gente não era casado. Ela falou nunca na vida entrei em carro de Pedrão e agora vou morrer sem ter feito nada", afirmou na conversa com a testemunha, que era amiga em comum das duas, pelo WhatsApp. Para a polícia, a testemunha afirmou ter intermediado o contato entre a suspeita e a vítima, a pedido de Gabriela. A intenção era para que as duas se encontrassem e resolvessem o problema. O celular com as conversas foi entregue à polícia. "Ela ia intermediar essa rusga que havia entre as duas, Jeniffer e Gabriela" - "O que tinha nas mensagens era justamente tirar a limpo essa situação de que o fato havia ocorrido há muito tempo ou se era recente, porque o que a Gabriela relata é que a Jeniffer mantinha ainda relacionamento com o marido dela".

Alerta - A investigação apurou que a suspeita buscou a vítima de carro, sob pretexto que iriam até a casa da testemunha para conversarem, mas passaram direto pela casa da testemunha e foram direto até o local dos fatos. Em uma das últimas mensagens trocadas, a testemunha orienta Jeniffer a não entrar no carro com Gabriela, mas, segundo a polícia, a testemunha não sabia dos planos de suspeita de matar a manicure. O caso chama atenção da polícia pela forma que ocorreu. "Geralmente quando a mulher está envolvida em crimes passionais ela o faz contra o próprio marido". Gabriela é descrita como pessoa fria. Gabriela chorou e disse estar arrependida, segundo o delegado.

Indiciamento - Além da Gabriela, que se apresentou na última segunda-feira (15), depois de ficar um mês foragida, Emilly Karoliny Leite também está presa desde o início das investigações e disse para a polícia que não imaginava que Gabriela seria capaz de matar a manicure e que estava armada na ocasião.

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