
Crime aconteceu em
outubro de 2013, quando o advogado chegava em casa
Mais de dois anos depois, a
Polícia Civil de Minas Gerais conseguiu esclarecer o assassinato do advogado
Jayme Eulálio de Oliveira, de 37 anos. Ele foi morto com cerca de 30 tiros no
momento em que chegava em casa, no bairro Castelo, na região da Pampulha, em
Belo Horizonte, em outubro de 2013. De acordo com as investigações, o crime
teria sido cometido por traficantes que seriam clientes da vítima por causa de
uma dívida de R$ 100 mil. O inquérito aponta que tudo começou quatro meses
antes do assassinato quando os integrantes da quadrilha assaltaram um posto em
Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte. Oliveira teria
exigido o pagamento de R$ 100 mil da facção para evitar a prisão dos bandidos. Conforme
as apurações, ele teria recebido a quantia, mas os criminosos foram detidos.
Revoltados, os traficantes pediram o dinheiro de volta, mas a vítima teria se
recusado a devolver. O advogado ainda teria desafiado os clientes e dito que
andava armado e tinha um carro blindado.
Diante disso, a quadrilha decidiu arquitetar a morte do advogado. No
total, seis pessoas foram indiciadas pelo crime, mas somente dois envolvidos
estão presos. Eles foram identificados como GIlmar Miranda Correia, de 24 anos
e Warley Miranda de Oliveira, de 30, conhecido como Bebê. Entre os foragidos,
está um homem conhecido como Totó, que seria o líder do grupo criminoso.
O crime - As câmeras de segurança
do prédio onde o advogado morava registraram a ação dos criminosos. Segundo a
polícia, assim que chegou em frente à garagem de casa o advogado foi
surpreendido pelos assassinos. Um deles, com uma pistola semiautomática, ficou
na traseira do veículo enquanto o outro que estava com o fuzil foi até a
janela. Os dois dispararam vários tiros contra a cabeça da vítima. No total,
foram 33 disparos efetuados, conforme a perícia.
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