
Rafael Fernandes da
Silva, de 22 anos, desapareceu na segunda-feira de manhã
A Polícia Civil apura o
desaparecimento do estudante da UFRJ Rafael Fernandes da Silva, de 22 anos, que
foi visto pela última vez na manhã da última segunda-feira, quando saiu de casa
para ir ao campus do Fundão. A família entrou em contato com a universidade,
onde ele cursa engenharia mecânica, mas foi informada que o jovem não chegou à
sala de aula. O caso foi registrado na 37ª DP (Ilha do Governador). O último
contato de Rafael foi por mensagem de celular com uma colega de classe, às
5h11m. O conteúdo da conversa intriga os investigadores — o jovem teria enviado
um recado, no qual diz: “Sonhei que Deus me pegava, me tirava dessa vida, e tô
com uma sensação estranha, porque foi um sonho muito real. (...) Mas tô em paz,
seja o que Ele quiser”.

Em mensagens trocadas
com uma amiga antes de sumir, Rafael diz que estava com “sensação estranha”
De acordo com parentes, Rafael,
que mora em Bangu, saiu de casa às 6h vestindo bermuda e camisa de manga curta.
Ele levava uma mochila preta, e avisou aos pais que teria um trabalho acadêmico
para apresentar naquela manhã. A família contou que o estudante costuma pegar
dois ônibus para ir à UFRJ: um da linha 918 (Jardim Violeta-Bonsucesso) até
Madureira e um BRT, que o deixava na faculdade. A polícia já apura informações
no trajeto feito pelo jovem. Amigos e parentes não sabem apontar uma razão para
o desaparecimento de Rafael, descrito como um jovem sem problemas. Segundo colegas de faculdade, Rafael era
monitor de álgebra e trabalhava no Responde Aí (site destinado a alunos que
buscam ajuda nos estudos). Ele também ajudava o pai em serviços de frete.
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