Um ano depois de "ver
nascer" os panelaços após pronunciamentos do governo ou do PT, a
presidente Dilma Rousseff optou por não realizar um pronunciamento em rede
nacional de rádio e TV por ocasião do Dia Internacional das Mulheres, que é celebrado
nesta terça-feira, 8. No ano passado, Dilma usou o pronunciamento em rede
nacional pela data para fazer uma longa defesa ao ajuste fiscal e pedir
"paciência" e "compreensão" dos brasileiros porque, segundo
ela, a atual situação era "passageira". Segundo interlocutores da
presidente, entretanto, ainda não há uma definição, mas é provável que a
presidente use as redes sociais para se manifestar pela data. No pronunciamento
de 2015, durante os 16 minutos da fala da presidente, foram registrados
protestos - como panelaços e buzinaços - em diversas cidades do País. A
manifestação com panelas depois acabou virando frequente em programas políticos
partidários do PT.
Aplausos - Em contraponto aos
panelaços, na última sexta-feira, após a decisão do juiz Sérgio Moro de
decretar a condução coercitiva do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
moradores de várias cidades brasileiras manifestaram seu apoio ao juiz e à
Operação Lava Jato e bateram palmas nas janelas de suas casas ou sacadas de
apartamentos no momento em que o Jornal Nacional exibiu reportagem com trechos
do discurso do ex-presidente Lula, feito à tarde no Diretório Nacional do PT. No
dia, os panelaços voltaram a acontecer quando a presidente Dilma Rousseff falou
em defesa do petista e criticou "vazamentos" da Lava Jato.
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