segunda-feira, 4 de abril de 2016

Família de jovem achado amarrado com jaleco acusa a PM de alterar a cena

Jovem era estudante de Engenharia Civil na Unip, segundo Guarda de Limeira (Foto: Reprodução / Facebook)
Marcos cursava Engenharia Civil em Limeira

A família do universitário José Marcos da Silva Santos, de 30 anos, que foi encontrado morto e amarrado com o jaleco da faculdade neste domingo (3) em Limeira (SP), afirma que a Polícia Militar prejudicou as investigações sobre o caso ao mandar recolher o carro da vítima. O veículo foi achado batido e com manchas de sangue em uma rotatória perto da casa do estudante de Engenharia Civil. O corpo de Marcos Silva, como ele era mais conhecido, estava em uma estrada de terra do bairro Lagoa Nova, na zona rural de Limeira, e tinha as mãos presas para trás com uma blusa de moletom e as pernas amarradas com o jaleco da faculdade, conforme informações da equipe da Guarda Municipal que encontrou a vítima. O caso foi registrado como homicídio, mas objetos da vítima foram levados. "O celular está desaparecido e a chave do carro". A família foi informada que Marcos Silva tinha sido encontrado morto quando foi à delegacia para comunicar o desaparecimento dele, já que o veículo tinha sido achado durante a madrugada de domingo, mas não havia sinais do estudante. Ainda segundo a Guarda Municipal, o cadáver estava caído na estrada de terra e, além dos pés e das mãos amarradas, o corpo tinha sinais de violência somente na região do pescoço. A Polícia Civil investiga a motivação para o homicídio. Por enquanto, a única informação divulgada é que o crime foi praticado por mais de uma pessoa.
Polícia Militar - A PM informou que, quando o carro de Marcos Silva foi encontrado, não havia nenhuma suspeita de crime e a família não comentou nada sobre o desaparecimento. Segundo a corporação, foi por isso que os policiais militares não avisaram a Polícia Civil sobre a localização do veículo e solicitaram a retirada do automóvel do local.

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