A polícia investiga
um possível latrocínio, mas não descarta a hipótese de crime encomendado
O delegado da Polícia Civil
Guerino Solfa Neto, de 43 anos, foi encontrado morto a tiros e com as mãos
amarradas, em São José do Rio Preto, na noite do último sábado (25). Ele era
lotado no Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-5), com sede
em Rio Preto. A caminhonete Ford Ranger do policial, sua carteira com dinheiro
e documentos, a arma e o celular foram levados pelo autor do crime. A polícia
investiga um possível latrocínio, mas não descarta a hipótese de crime
encomendado. A polícia foi ao local depois de receber a informação por telefone
de que havia um homem amarrado e sangrando à margem da rodovia, no bairro
Jockey Club. Os policiais encontraram o delegado já sem vida. Ele foi amarrado
com um fio de celular e atingido por oito disparos. No local foram recolhidas
cápsulas deflagradas de calibre ponto 40, mesmo calibre da arma usada pelo
delegado, que não foi encontrada com ele. De acordo com testemunhas, Solfa Neto
saiu de uma festa numa chácara por volta das 18 horas em sua caminhonete, mas
não chegou em casa. A polícia já apurou que o veículo do delegado foi
abastecido horas depois do crime em um posto de Itirapina, na mesma rodovia, a
cerca de 200 quilômetros. O jovem que estava ao volante arrancou com o veículo
sem pagar a conta e seguiu no sentido da rodovia Anhanguera. Ele tinha
tatuagens nos braços. A placa do veículo foi anotada. O delegado atuava na
Unidade de Inteligência Policial do Deinter 5 e ainda atendia as delegacias de
Pedranópolis e Fernandópolis, na mesma região. Ele ficou conhecido pela prisão
de traficantes que agiam na região. Solfa Neto deixou esposa e uma filha de
oito anos.
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