Um grupo de escaladores se
manifestou sobre o caso de estupro coletivo contra uma adolescente de 16 anos,
ocorrido no Rio de Janeiro. A intervenção política "Galinha por
elas", realizada no último domingo, 29, levou uma faixa branca com os dizeres
"30 filhos do patriarcado" para a Pedra da Galinha Choca, em Quixadá.
A faixa colocada no monólito símbolo do município é, de acordo com a
organização, uma "lágrima de resistência" contra a cultura do estupro
e o patriarcado "que mata e coisifica as mulheres todos os dias". Conforme
página no Facebook, que leva o nome do movimento, a faixa de 30 m foi feita em
brim para resistir à abrasão da rocha e ao vento. Cada letra tinha pelo menos 1
m de altura e o processo de produção da faixa levou mais de 6 horas para ser
finalizado. Pesando cerca de 20 kg, a faixa foi ancorada diversas vezes com
madeira e corda nos cristais e fissuras da rocha, mas o vento acabou tirando a
"lágrima" do local. Informações preliminares apontavam para a
suspeita de acidente no local e teria mobilizado a Polícia Militar e o Corpo de
Bombeiros, mas os órgãos negaram que tenham sido acionados.
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