quarta-feira, 27 de julho de 2016

Mulher diz ter sido assediada por funcionário da NET em SP "Estou morrendo de medo"

A fotojornalista Juliana Barros
A fotojornalista Juliana Barros

A fotojornalista Juliana Barros, 35, formalizou nesta terça-feira (26), denúncia de assédio sexual contra um funcionário que prestava serviço em nome da empresa de telecomunicações NET. Por meio de nota divulgada nesta terça, a empresa informou que está ciente do caso e tomará providências. Juliana, que é natural de Santos, litoral sul de São Paulo, e vive sozinha na capital paulista, afirmou que tinha contratado os serviços de internet e TV por assinatura da NET para o seu novo apartamento, para o qual se mudou faz um mês. Na visita, realizada, segundo Juliana, no dia 27 de junho, com duração de 30 minutos, o funcionário não teria conseguido concluir a instalação devido à falta de um adaptador para o televisor Samsumg. O homem, que estaria na casa dos 40 anos de idade, teria deixado seu número de telefone celular para o caso de Juliana não encontrar o adaptador. Juliana disse que procurou pela peça por uma semana, mas não a encontrou. E escreveu pelo WhatsApp para o profissional pedindo ajuda. Ele se comprometeu a levar o adaptador e a teria chamado então de "gata". Juliana disse ter estranhado a forma de tratamento utilizada por ele e, quando o homem chegou a sua casa, por volta das 20h, não permitiu que subisse. Ela mesma foi buscar a peça na guarita do edifício. As mensagens enviadas pelo homem depois dessa noite foram se intensificando no conteúdo pornográfico, segundo a fotojornalista, que diz nunca ter respondido a nenhuma delas. Juliana aponta 2 de julho como o dia de início das mensagens pornográficas. Elas teriam se sucedido até a madrugada de 22 de julho. A fotojornalista publicou na quarta-feira (25) reproduções dessas mensagens, em sua página pessoal no Facebook.

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