Um cearense está entre os dez
presos em operação da Polícia Federal contra o terrorismo deflagrada ontem.
Batizada Operação Hashtag, a ação ainda executou 19 mandados de busca e
apreensão, sendo um no Ceará, e duas conduções coercitivas, além de prever mais
duas prisões. O homem detido no Estado foi conduzido à sede da Polícia Federal.
Ele é parte do grupo acusado de, através dos aplicativos Whatsapp e Telegram,
promover o Estado Islâmico (EI) e colocar o Brasil como possível alvo de
ataques em virtude dos Jogos Olímpicos, em agosto. Conforme a PF, os mandados
de prisão temporária foram cumpridos em dez estados. No Nordeste, além do
Ceará, foi identificado um suspeito na Paraíba. Para emitir as ordens de
prisão, a Justiça considerou que os suspeitos “defendiam a intolerância racial,
de gênero e religiosa, assim como o uso de armas e táticas de guerrilha para
alcançar seus objetivos”. O cearense e os outros nove acusados têm entre 20 e
40 anos. O grupo se identificava com nomes árabes. Seis deles já haviam
concretizado o batismo no EI através da Internet, publicavam vídeos de
execuções e exaltavam os atentados recentes na França e nos Estados Unidos.
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