Pelo sexto mês seguido, a
bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz em setembro será verde,
o que significa que não haverá nenhum valor adicional a ser pago pelos
consumidores brasileiros. Ao definir a continuidade da bandeira verde, a
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) considerou o resultado positivo do
período úmido e o aumento de energia disponível, com redução de demanda e a
adição de novas usinas ao sistema elétrico brasileiro. Havia uma expectativa no
setor elétrico de que a bandeira pudesse passar para amarela no mês de
setembro, principalmente porque o nível dos reservatórios das hidrelétricas das
regiões Norte e Nordeste estão baixos para esta época do ano. Quando há pouca
água nos reservatórios, é preciso acionar as termelétricas para garantir o
suprimento de energia, o que encarece o custo da energia. De acordo com o
Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o nível dos reservatórios no
Nordeste está em 20% de sua capacidade máxima e, no Norte, o nível está em
48,4%. O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de 2015, como
forma de recompor os gastos extras das distribuidoras de energia com a compra
de energia de usinas termelétricas. A cor da bandeira que é impressa na conta
de luz (vermelha, amarela ou verde) indica o custo da energia elétrica, em
função das condições de geração de eletricidade. Desde o início da vigência do
sistema, até fevereiro de 2016, abandeira se manteve vermelha, primeiramente
com cobrança de R$ 4,50 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e,
posteriormente, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de
R$ 3,00 a cada 100 kWh. Em março deste ano, a bandeira passou para amarela (com
taxa de R$ 1,50 a cada 100 kWh) e, desde abril deste ano, a bandeira está verde.
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