O La Niña, fenômeno climático que
poderia por fim a seca prolongada no Ceará pode “perder forças” entre março e
abril do próximo ano. Com isso, a tendência é que o Estado amargue o sexto ano
consecutivo de seca. A análise é da Fundação Cearense de Meteorologia e
Recursos Hídricos (Funceme). Segundo a Funceme, nos próximos meses, as chuvas
devem ocorrer somente entre dezembro e janeiro, na chamada pré-estação no sul
do estado. A Fundação, por sua vez, não fecha as portas, e não sabe precisar se
em 2017 vai ser um ano de inverno rigoroso ou de seca. A possibilidade do La
Niña trazer chuvas não animam os meteorologistas. Dos 153 açudes cearenses
monitorados pela Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), um total
de 89 estão com volume abaixo de 10%. Segundo a Agência Nacional das Águas
(ANA) o Ceará atingiu um nível de seca drástico na escalada estiagem medida
pelo órgão.
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