
O Ministério Público e o Tribunal
de Justiça do Rio Grande do Sul investigam a conduta do promotor Theodoro
Alexandre da Silva Silveira (foto) e da Juíza Priscila Gomes Palmeiro pela
atuação deles em um caso de estupro de uma adolescente pelo próprio pai. O
principal investigado é o promotor que, durante uma audiência há dois anos, humilhou
a vítima de abuso sexual. A jovem de 14 anos processava o próprio pai, acusado
de abusá-la e engravidá-la - a menina obteve autorização judicial para realizar
um aborto. Durante uma seção após o procedimento, a jovem mudou o depoimento,
afirmando que o pai não era o abusador, mas um ex-namorado da escola. A partir
de então, o promotor passou a ofender a vítima. Após a audiência, um exame de
DNA comprovou que a jovem de fato estava grávida do próprio pai. O
subprocurador do Ministério Público, Fabiano Dallazen, acredita que, como em
diversos outros casos, a vítima foi forçada a mudar o depoimento por pressão da
própria família. A Corregedoria do MP vai investigar também a conduta da juíza
Priscila Gomes Palmeiro, que estava presente no momento das agressões. Segundo
o subprocurador, ela teria a obrigação de intervir em casos de excesso por
parte de magistrados e proteger as vítimas em juízo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário