quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Acusados foram presos em Catanduva - Garoto que confessou estupro e morte de adolescente diz que combinou crime com amigo

Uma adolescente de 14 anos foi encontrada morta e com sinais de estupro dentro de um galpão em Catanduva, no interior de São Paulo. Ela havia ido à uma festa com uma amiga. Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, foram apreendidos. O mais novo confessou o crime, porém, a polícia não descarta a participação de mais pessoas.
Na noite do último sábado (8), Ana Clara Macena dos Santos foi numa festa com uma amiga. O evento foi realizado num espaço particular para arrecadar dinheiro para uma escola da cidade. Na tarde do dia seguinte, o corpo de Ana foi encontrado num galpão. Ela havia sido estuprada e morta com uma paulada na cabeça.
Seis adolescentes foram ouvidos pela polícia e liberados. Um deles, de 16 anos, apresentava arranhões pelo corpo e lesões no dorso da mão. Após o depoimento, este adolescente deixou um bilhete em casa dizendo que tinha medo e que precisaria deixar a cidade. A mãe dele entregou o bilhete na delegacia. Ela teria pedido que o filho se entregasse.
O jovem e outro adolescente, de 17 anos, foram apreendidos na manhã de terça-feira (11). Novamente na delegacia, o garoto de 16 anos confessou o crime. Ele contou à polícia ter ingerido bastante bebida alcoólica na festa e passado mal. Do lado de fora do espaço, ele encontrou Ana, que também não se sentia bem. Logo em seguida, o adolescente mais velho também saiu. O garoto de 16 anos teria proposto a ele que os dois estuprassem a vítima.
Ana foi levada ao galpão onde teria sido estuprada pelo adolescente mais novo. A vítima resistiu e foi agredida com um soco no rosto. Em seguida, ela pegou uma pedra para se defender e bateu no garoto de 16 anos. Com raiva, o adolescente a golpeou com uma paulada na cabeça. De acordo com a polícia, além do golpe, Ana apresentava diversas marcas de mordidas pelo corpo e hematomas.
O adolescente mais velho disse à polícia não lembrar se também estuprou Ana. A polícia não descarta a possibilidade de mais pessoas estarem envolvidas no crime.
Segundo conhecidos de Ana, ela era uma garota alegre e sonhava em ser jogadora de vôlei. Testemunhas disseram não terem visto a garota tomar bebida alcoólica, por isso, a polícia vai aguardar o resultado de exames para saber se ela foi dopada. A polícia fez a reconstituição do crime. Durante o procedimento, parentes e amigos de Ana tentaram agredir o suspeito.

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