
Um homem confessou ter matado a
noiva após descobrir uma suposta traição em Campinas, no interior de São Paulo.
A confissão foi feita depois de 40 dias do desaparecimento da vítima. A mulher
foi enforcada, queimada e enterrada num matagal.
A atendente de supermercado
Priscila Cristina Pupo, de 26 anos, estava desaparecida há cerca de 40 dias. O
noivo dela, Robson Souza Costa, de 31 anos, demonstrava querer ajudar nas
investigações. Um cunhado da vítima disse que Robson chegou a se oferecer à
família para ajudar a procurar Priscila.
O ajudante de supermercado chegou
a se passar pela vítima por meio de um aplicativo de celular. Por isso, a
família acreditava que Priscila ainda estava viva.
O homem chegou a prestar cinco
depoimentos e dava versões diferentes à polícia. Ele caiu em contradição sobre
os dias que ela ficou desaparecida. Logo depois, ele confessou o crime e levou
a polícia para o local onde havia enterrado Priscila.
Em um dos depoimentos, Robson
disse que um amigo havia dito a ele que Priscila havia o traído. Logo em
seguida, o homem confessou que ele próprio havia descoberto a traição da noiva.
Ele disse que agiu após descobrir
outra suposta traição da vítima. O homem esperou até que os dois ficassem
sozinhos em casa e a enforcou. O corpo de Priscila ficou escondido por três
dias dentro da casa, até que Robson resolveu sumir com o cadáver. O homem
colocou o corpo no carro e o abandonou na rua. Com medo de ser descoberto, ele
decidiu queimar e enterrar Priscila.
A polícia continua com as
investigações para saber se Robson contou a ajuda de alguém para cometer o
crime e se há outros motivos para ele ter cometido o assassinato. O homem foi
detido e indiciado por homicídio qualificado.
Os dois tinham uma filha de um
ano e quatro meses que está sob cuidados da família de Robson. A mãe de
Priscila vai brigar na Justiça pela guarda da neta. A mulher não acredita que a
filha traiu o noivo e acha que o homem teve ajuda de outras pessoas para
cometer o crime.
Nenhum comentário:
Postar um comentário