
O ministro Teori Zavascki, do
Supremo Tribunal Federal (STF), negou um pedido de liberdade apresentado pela
defesa de José Dirceu e manteve o ex-ministro na cadeia em Curitiba. Ao negar o
habeas corpus, o magistrado afirmou que o pedido deverá ser analisado
diretamente no plenário do tribunal. Ainda não há data para os ministros da
Suprema Corte julgarem o caso.
O petista está preso
preventivamente (sem prazo determinado) desde agosto do ano passado por
suspeita de envolvimento na Lava Jato.
No habeas corpus, a defesa de
Dirceu alegava que a prisão não era mais necessária pela "ausência de
risco" de cometimento de novos crimes.
A prisão preventiva do petista
foi decretada no ano passado sob o argumento de que ele recebeu propina oriunda
de contratos da Petrobras enquanto era investigado pelo mensalão do PT.
Segundo as investigações da Lava
Jato, Dirceu teria simulado contratos com empresas para receber R$ 1,7 milhão
desviado da Petrobras.
A defesa nega e diz que ele
efetivamente prestou serviços de consultoria para construtoras e outras firmas.
Os advogados afirmam que os
pagamentos feitos ao ex-chefe da Casa Civil são decorrentes de relações profissionais
celebradas "anteriormente” a sua condenação no processo do mensalão do PT,
em 2012.
Dirceu foi condenado a 20 anos e
10 meses de prisão pelo juiz federal Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato na
primeira instância pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e
organização criminosa.
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