O boliviano Miguel
Quiroga, de 36 anos, era piloto e um dos sócios da Lamia
Miguel Quiroga, piloto do avião
da Lamia que transportava a delegação da Chapecoense e uma das 71 vítimas da
tragédia, tinha um mandado de prisão por ter desertado da Força Aérea, disse,
nesta segunda-feira, o ministro boliviano da Defesa, Reymi Ferreira.
O ministro explicou que os
pilotos militares assumem compromisso de, após formados, não se retirarem da
Força Aérea até cumprirem com os anos de serviço militar previstos. Ele evitou
a prisão com recursos na Justiça.
A viúva de Quiroga, Daniela
Pinto, disse ter certeza de que o marido fez de tudo para evitar a tragédia:
- Eu entendo a dor de todas as
pessoas, mas meu marido nunca colocaria por vontade própria a vida e a de
outras pessoas em risco. Meu marido era um homem responsável, que amava o que
fazia. Ele não era uma pessoa má. Não era um assassino .
Natural de Cobija, o boliviano Quiroga
- que era um dos sócios da Lamia - tinha 36 anos.
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