
Willy Gorayeb Liger
foi preso na casa de familiares, na Bahia
O homem suspeito de matar uma
jovem de 23 anos em um bar na Mooca, Zona Leste de São Paulo, foi preso nesta
sexta-feira (23) no município de Ubaitaba, na região sul da Bahia. Willy
Gorayeb Liger, de 27 anos, que é gerente do estabelecimento onde o homicídio
foi cometido, estava escondido na casa de familiares. Após ser localizado, ele
confessou ter assassinado a jovem com um taco de beisebol, segundo informou a
Polícia Civil baiana.
O suspeito foi apresentado na
delegacia de Ilhéus, também na região sul, para onde foi levado após ser preso.
Ele estava com um mandado de prisão temporária decretado pela Justiça de São
Paulo.
De acordo com a polícia, o
suspeito disse em depoimento que, antes de matar a jovem Débora Soriano de
Melo, consumiu cocaína com a vítima. Ainda segundo o suspeito, os dois
começaram uma discussão porque a droga tinha acabado e a moça queria mais.
De acordo com policiais, a vítima
tinha sinais de estupro quando foi localizada, no entanto, o suspeito nega que
tenha cometido o abuso.

Débora foi morta em
bar de São Paulo
Caso - Na noite de 13 de
dezembro, Liger foi com dois clientes do bar a uma casa noturna no Centro da
Mooca para comemorar o aniversário de um deles. Lá, conheceram Débora Soriano
de Melo e uma amiga dela.
A vítima, sua amiga e os três
homens saíram da boate e foram até o bar "Sr. Boteco", onde Liger
trabalha. Por ser primo do proprietário e morar nos fundos do bar, o suspeito
tinha a chave do estabelecimento, conforme a polícia.
Segundo as investigações, os
cinco ficaram reunidos no interior do bar, sozinhos, já que as portas estavam fechadas,
até as 9h30 do dia 14. Naquela hora, os amigos de Liger e a amiga de Débora
foram embora.
O homicídio teria ocorrido quando
os dois estavam a sós. Débora levou golpes de bastão e não resistiu aos
ferimentos. Depois disso, Liger teria telefonado para o primo e contado que
matou a jovem. Em seguida, fugiu. O local do crime não possui circuito interno
de câmeras.
O primo procurou a Polícia Civil
e levou os investigadores até o bar. Ao chegarem lá, encontraram o corpo da
vítima. Ao lado de Débora, estava uma meia e um tênis do suspeito manchados de
sangue. A investigação apurou que Liger já foi condenado por estupro e estava
foragido.
Débora era feminista e
evangélica. Ela deixa dois filhos pequenos.
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