
No refeitório, um
cartaz reúne colagens incentivando a leitura da Bíblia; registro foi feito em
junho de 2016
O Complexo Penitenciário Anísio
Jobim (Compaj) ganhou as manchetes do mundo com o massacre de 56 presos no
primeiro dia de 2017. A notícia reacendeu o debate sobre a estrutura e a
superlotação do lugar, que já havia sido palco de outras rebeliões e fugas.
O local tem "celas de
luxo" para "encontros íntimos".
Na entrada de cada pavilhão, um
scanner faz a revista dos visitantes, que passam por uma série de grades até
chegar ao refeitório. Na lateral, é possível ver uma academia deteriorada, com
equipamentos antigos ou improvisados.
Dezenas de fugas ocorreram na
unidade. Em um dos casos, registrado um mês antes do massacre, 14 presos
escaparam do Compaj após um tiroteio.
De acordo com o governo do Amazonas, o sistema carcerário
do Estado possui 19 unidades prisionais, sendo 11 na capital e 8 no interior.
Um novo Centro de Detenção Provisória na capital deverá ser concluído no primeiro
semestre de 2017. O número de internos hoje no Estado é de 10.323, sendo pouco
mais de 7 mil na capital e o restante no interior.

Escada com pedaços
inteiros de troncos de árvore foram encontrados no Compaj, em junho de 2016;
secretário da Seap disse que 'não tinha como justificar'

Dizeres bíblicos
ilustravam paredes de diferentes celas em 2016

Eletrodomésticos,
frigobar e estoque de alimentos foram encontrados em cela de presídio, em 2015

Em junho de 2016, um
túnel de mais de 15 metros foi encontrado dentro do banheiro da cela 8, do
pavilhão 5

Imagem de academia em
pavilhão, em junho do ano passado, com máquinas antigas e outras improvisadas

Corredor que dá
acesso para outros pavilhões

Foto divulgada pela
SSP mostra cela com estoque de alimentos
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