
Tropa de Choque
invade penitenciária de Alcaçuz, no Rio Grande do Norte
O Batalhão de Choque da Polícia
Militar e agentes penitenciários entraram na tarde desta quarta-feira (18) na
Penitenciária de Alcaçuz, maior presídio do Rio Grande do Norte. A missão foi
retirar 220 presos e transferi-los para a Penitenciária Estadual de Parnamirim
(PEP), que assim como Alcaçuz fica na região Metropolitana da capital potiguar.
No final da noite da segunda (16), cinco detentos apontados como líderes de uma
facção criminosa já haviam sido retirados.
No local, 26 detentos morreram
durante uma rebelião no final de semana. Destes, segundo o governo, 15 foram
decapitados. Alcaçuz fica em Nísia Floresta, cidade da Grande Natal.
A remoção dos presos é uma nova
tentativa de o Estado retomar o controle da unidade. Para a retirada dos
detentos o governo usou quatro ônibus de turismo locados.
O pavilhão 1 e 2 foram invadidos
pela PM e pelos agentes e bombas de efeito moral detonadas. Segundo a
assessoria de comunicação da PM, a penitenciária foi 'toda apaziguada'.
Por volta das 17h, mulheres de
presos atearam fogo em alguns objetos em frente à penitenciária para tentar
impedir a transferência dos detentos. A polícia dispersou o tumulto com
disparos de balas de borracha.

Mulheres tentam
impedir transferência de presos em Alcaçuz
Mais cedo - Quatro ônibus com detentos deixaram a
Penitenciária Estadual de Parnamirim (PEP) por volta das 10h20 desta quarta.
Eles foram levados para o Presídio Provisório Raimundo Nonato, na Zona Norte de
Natal. A Penitenciária Estadual de Alcaçuz foi palco de uma rebelião de mais de
14 horas entre o final da tarde do sábado e a manhã domingo (15), quando 26
detentos foram mortos. Desde então a situação é tensa na unidade.

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