sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

Filha de iguatuense é morta por ex-namorado com 14 tiros em São Paulo

Um crime bárbaro que chocou o país na última quarta-feira, 11, teve como vítima a filha de um iguatuense, a universitária Janaína Mitiko, de 30 anos foi morta com 14 tiros disparados pelo seu ex-namorado, um policial militar na cidade de Itaquera em São Paulo. Familiares da vítima em Iguatu estão ainda sem acreditar no que aconteceu. A vítima é filha de Antonio Justino, iguatuense da região do Tipís. Ela nasceu em São Paulo, mas o pai é natural de Iguatu, e tem ligação com as famílias “do Ó e Mulato”.
Leia a reportagem completa sobre o caso que foi destaque na Agência Estado de São Paulo:
A poucos metros de dobrar a esquina de casa, em Itaquera, na zona leste de São Paulo, a universitária Janaína Mitiko, de 30 anos, foi surpreendida pela abordagem do ex-namorado, que desceu de repente de um carro estacionado na Rua Mapixi. Soldado da Polícia Militar, Márcio Lima, de 31 anos, empunhava uma pistola .40. “Deixa eu viver minha vida em paz”, foi a última frase que testemunhas ouviram Janaína dizer, antes de ser atingida por ao menos 14 disparos, a maior parte deles no rosto.
O namoro durou um ano e um mês, até Janaína decidir dar um fim à relação no Natal passado. Os dois tinham acabado de retornar de uma viagem para o Ceará, mas a estudante vinha sofrendo ameaças e agressões, segundo familiares. “Ele era possessivo, bebia muito. Ela não podia dar bom-dia para ninguém”. Em um dos episódios, o policial teria apontado uma arma para a cabeça dela no apartamento onde morava. “Ele queria obrigá-la a ficar com ele.”
Lima tentou reatar o namoro e ligava para familiares de Janaína, pedindo ajuda. O soldado é lutador de jiu-jitsu.
Segundo a Polícia Civil, o soldado trabalhava no setor de inteligência da PM e se apresentou na 1ª Companhia do 39.° Batalhão Metropolitano (BPM/M), onde foi preso em flagrante põe homicídio doloso. Ele vai responder a três qualificadoras: motivo torpe, recurso que impossibilitou defesa da vítima e feminicídio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário