
Policial morto por
preso foi enterrado em cemitério de Patos, no Sertão da Paraíba
O preso que matou um agente da
Polícia Civil dentro da delegacia de Patos, no Sertão da Paraíba, estava
algemado com as mãos para trás e a arma usada por ele “pertence ao delegado
Diego Beltrão e estava em uma das salas da delegacia”, disse o delegado
regional André Rabelo. O crime aconteceu no último domingo (29), quando,
segundo Rabelo, o preso foi levado para uma sala onde seria ouvido, percebeu
que estava sozinho e que havia uma arma no local.
Segundo a assessoria de
comunicação da Secretaria de Segurança e Defesa Social (Seds), o delegado
informou que “nesse instante, [o preso] apossou-se da pistola" e
"conseguiu efetuar os disparos, mesmo algemado com as mãos para
trás".
O agente de investigação Klaus
Cruz do Nascimento, de 34 anos, foi morto dentro da Delegacia de Homicídios de
Patos.
Ainda de acordo com o relato do
delegado André Rabelo, um dos investigadores chegou a avisar que o preso estava
armado, mas não conseguiu impedir que o homem fosse até outra sala, onde o
agente baleado estava ouvindo outro preso. O agente foi atingido no abdome e na
cabeça.
Preso era suspeito de ataques a
bancos - O preso foi levado para a delegacia suspeito de participar de um grupo
responsável por explosão de bancos. Ele estava com mais três suspeitos dentro
de um veículo Fiesta Sedan com placas de São Paulo e foi abordado por uma
equipe da Polícia Rodoviária Federal na cidade de São Mamede, na noite do
sábado (28), mas conseguiu fugir.
A polícia conseguiu localizar o
homem na manhã do domingo (29), em uma pousada na cidade de Patos e levá-lo
para a delegacia. Junto com ele e o veículo, foram apreendidos vários
equipamentos utilizados para arrombamentos de caixas eletrônicos.
Entenda o caso - O crime
aconteceu dentro da delegacia de Homicídios da Polícia Civil. De acordo com a
Polícia Civil, o homem que atirou contra o policial também foi ferido, chegou a
ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Ainda no domingo, a assessoria de
imprensa da Secretaria de Segurança e Defesa Social do Estado da Paraíba (Seds)
informou que os procedimentos de perícia ainda estão sendo feitos para indicar
o que teria ocorrido. A assessoria da secretaria também destacou que a arma que
o preso usou para atirar não era a do agente que foi morto e que o policial não
foi desarmado.
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