
VIATURAS DA POLÍCIA MILITAR EM
FRENTE À PENITENCIÁRIA AGRÍCOLA DE MONTE CRISTO
Um dos líderes do Primeiro
Comando da Capital (PCC), acusado de comandar o maior massacre de presos da
história de Roraima, está desaparecido dentro da Penitenciária Agrícola de Monte
Cristo, onde foram registradas 33 mortes.
Policiais e agentes fazem buscas
para encontrar Adeilson Eliotério dos Santos, o Pato, que é do primeiro escalão
do crime organizado no Estado. Ele seria responsável pela transmissão de
informações e criação de normativas e procedimentos para integrantes da facção
que estão dentro e fora do sistema prisional de Roraima.
O desaparecimento só foi
descoberto quando o Ministério da Justiça autorizou a transferência de dez
presos do PCC para um presídio federal e Pato, que seria um dos transferidos,
não foi encontrado.
Além de duas condenações
definitivas na Justiça, o integrante do PCC foi condenado na Operação Weak Link
a 8 anos e 2 meses de prisão por organização criminosa. A Weak Link, deflagrada
em 2014, mapeou a atuação da facção no Estado e condenou lideranças a 71 anos
de prisão por formação de organização criminosa.
Procura - A Secretaria de Estado
de Justiça e Cidadania (Sejuc) está fazendo diligências internas, com o apoio
da Polícia Civil e do Serviço de Inteligência Penitenciária, para encontrar o
detento. Como não houve registro de fugas, há a hipótese de que Pato poderia
ter sido assassinado dentro do presídio, por causa do massacre dos 33 presos -
alguns com decapitados. A ação levou à intervenção da Polícia Militar e
provocou a ida da Força Nacional de Segurança ao Estado para fazer o
policiamento no entorno da prisão.
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