
Treze armas de fogo
foram apreendidas pela Polícia com os criminosos
Agentes da Coordenadoria
Integrada de Inteligência da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (Coin/SSPDS) e policiais do
Comando Tático Motorizado (Cotam) prenderam em Fortaleza, um taxista e uma
mulher integrantes de uma quadrilha que ia resgatar presos na Região
Metropolitana de Fortaleza (RMF). O
casal foi detido com um vasto arsenal que seria empregado para render agentes
penitenciários e policiais da escolta.
O ataque aconteceria no momento
em que um carro-xadrez da Secretaria da Justiça e da Cidadania (Sejus) saísse
do Complexo Penitenciário de Itaitinga, na BR-116, em direção ao Fórum Clóvis
Beviláqua, onde os detentos participariam de audiências. Um grupo fortemente
armado faria a interceptação do veículo oficial e iniciaria um tiroteio, ocasião
que os agentes e PMs seriam rendidos e os presos escapariam.
Nas informações colhidas sobre o
plano de fuga, os agentes da Coin acabaram descobrindo que o casal responsável
pelo transporte das armas iria se encontrar com parte da quadrilha em um posto
de combustíveis localizado na Avenida da Abolição, no bairro Mucuripe.
Arsenal - Os agentes de
Inteligência montaram uma vigilância na área e acionaram patrulhas do Cotam no
momento da abordagem aos suspeitos. O taxista e a mulher foram surpreendidos e
não tiveram tempo de escapar.
Na operação, a Polícia Militar
apreendeu nove pistolas de diferentes calibres (9 milímetros, 380 e Ponto 40),
além de duas espingardas de calibre 12 (escopetas), um revólver de calibre 38,
além de muita munição.
O taxista foi identificado como
Henrique de Oliveira Gomes, 25 anos; que estava acompanhado de Samara Costa do
Nascimento, 18 anos. Os dois foram encaminhados à Delegacia de Repressão às
Ações Criminosas Organizadas (Draco).
Chefe - Segundo as primeiras
investigações da Coin, as armas seriam entregues a um bando que teria como
líder um homem conhecido como “Juninho Playboy”. Ele e seus comparsas teriam dIto
para o casal que o grupo “iria pra cima” dos agentes logo que o ônibus da
escolta deixasse uma das Casas de Privação Provisória da Liberdade (CPPL). O
objetivo era resgatar comparsas.
O trabalho de aprofundamento das
investigações ficará à cargo daquela
Especializada e a origem do armamento será também apurada. A Polícia também
deve identificar os presos que seriam alvos do resgate.
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