sábado, 21 de janeiro de 2017

Prefeito de Saboeiro acusa antecessor de ter deixado município “quebrado”

Equipamentos médicos do Hospital Miguel Severino de Barros foram encontrados jogados a céu aberto (Foto: Divulgação / Assessoria de imprensa)
Equipamentos médicos do Hospital Miguel Severino de Barros foram encontrados jogados a céu aberto

Alegando ter recebido o município “quebrado“, o prefeito de Saboeiro, Gotardo dos Santos (PSD), entrou com representação no Ministério Público do Ceará (MPCE) contra seu antecessor no cargo, Marcondes Ferraz (PSDB), nesta sexta-feira, 20, por desmonte.
De acordo com o documento, o antigo gestor não pagou o salário de servidores, como médicos e enfermeiros do Programa Saúde da Família e de professores, além de não ter quitado o INSS e o 13° salário, o que deveria ter sido feito até o dia 30 de dezembro. Além disso, Ferraz também não teria feito o pagamento das contas de energia do município dos meses de novembro e dezembro, deixando um débito de R$ 123.823,81.
De acordo com a assessoria de imprensa de Gotardo, além de uma dívida total de cerca de R$ 2,2 milhões, Ferraz não teria deixado “nenhum centavo nas contas da Prefeitura”. Ao não fazer repasses obrigatórios, como o INSS, o ex-prefeito comete crimes passíveis de prisão, além de também poder ser processado por improbidade administrativa, o que o deixaria inelegível por oito anos.

Emergência - Gotardo decretou estado de emergência em Saboeiro, por um prazo de 60 dias, tornando possível as contratações de bens e de serviços que sejam indispensáveis para o funcionamento regular e obrigatório das unidades administrativas. A área mais afetada pelo “colapso financeiro” do município teria sido a saúde.

Prefeitura  - Gotardo só tomou posse no último 12, após conseguir liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele estava impedido de assumir comando do Executivo na Cidade por ter tido suas contas de campanha rejeitadas pelo Tribunal regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).

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