
Equipamentos médicos
do Hospital Miguel Severino de Barros foram encontrados jogados a céu aberto
Alegando ter recebido o município
“quebrado“, o prefeito de Saboeiro, Gotardo dos Santos (PSD), entrou com
representação no Ministério Público do Ceará (MPCE) contra seu antecessor no
cargo, Marcondes Ferraz (PSDB), nesta sexta-feira, 20, por desmonte.
De acordo com o documento, o
antigo gestor não pagou o salário de servidores, como médicos e enfermeiros do
Programa Saúde da Família e de professores, além de não ter quitado o INSS e o
13° salário, o que deveria ter sido feito até o dia 30 de dezembro. Além disso,
Ferraz também não teria feito o pagamento das contas de energia do município
dos meses de novembro e dezembro, deixando um débito de R$ 123.823,81.
De acordo com a assessoria de
imprensa de Gotardo, além de uma dívida total de cerca de R$ 2,2 milhões,
Ferraz não teria deixado “nenhum centavo nas contas da Prefeitura”. Ao não
fazer repasses obrigatórios, como o INSS, o ex-prefeito comete crimes passíveis
de prisão, além de também poder ser processado por improbidade administrativa,
o que o deixaria inelegível por oito anos.
Emergência - Gotardo decretou
estado de emergência em Saboeiro, por um prazo de 60 dias, tornando possível as
contratações de bens e de serviços que sejam indispensáveis para o
funcionamento regular e obrigatório das unidades administrativas. A área mais
afetada pelo “colapso financeiro” do município teria sido a saúde.
Prefeitura - Gotardo só tomou posse no último 12, após
conseguir liminar no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele estava impedido de
assumir comando do Executivo na Cidade por ter tido suas contas de campanha
rejeitadas pelo Tribunal regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE).
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