![Rebelião em cadeia pública deixa mortos em Manaus (Foto: Luciano Abreu/Rede Amazônica)](http://s2.glbimg.com/1T8LaVP53XPybTT85J3zxFNLbBY=/620x465/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2017/01/08/rebeliao-cadeia-manaus.jpeg)
Rebelião em cadeia
pública deixa mortos em Manaus
Cinco pessoas foram mortas
durante uma rebelião na Cadeia Pública Desembargador Raimundo Vidal Pessoa, no
Centro de Manaus, neste domingo (8), segundo a secretaria de Administração
Penitenciária do estado.
Equipes do Instituto Médico Legal
(IML), da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros estão no local. Ainda de
acordo com a secretaria, está sendo realizada uma contagem dos presos. A situação
está controlada.
Tumulto na sexta - A
penitenciária é a mesma que recebeu detentos transferidos após o massacre em
presídios que resultou na morte de 60 pessoas. Houve tumulto no local na tarde
de sexta-feira (6). De acordo com a Polícia Militar, os presos reclamam da
estrutura do lugar, que abriga mais de 200 na capela e na enfermaria da unidade
prisional.
Os detentos queriam ir para o
raio B, uma das alas da cadeia que tem 24 celas. As secretarias de Segurança
Pública e de Administração Penitenciária e membros da Defensoria Pública do
Estado foram até a cadeia para conversar com os detentos após a confusão. Os presos
concordaram em permanecer onde estavam alojados até o término de obras, que
estão sendo feitas nas celas do presídio.
Estrutura deteriorada - O número
de presos transferidos para a cadeia pública chegou a 284. O local foi desativado
em outubro de 2016 por recomendação do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e foi
alvo de críticas do Ministério Público do Amazonas (MP-AM).
A Cadeia Vidal Pessoa foi
reaberta na segunda-feira (2) para a acomodação de presos ameaçados de morte
pela facção Família do Norte (FDN). A medida foi adotada de modo emergencial
para "preservar vidas".
Devido ao abandono do prédio, o
local está com estrutura deteriorada, incluindo as celas, que contém restos de
obras e entulho.
Transferência como medida de
segurança - O Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), o Instituto Penal
Antônio Trindade (Ipat) e a Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) foram as
unidades que transferiram os internos à Vidal Pessoa por questões de segurança
após as rebeliões no Amazonas.
A medida do governo consistiu em
isolar os membros da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) dos
outros presos da facção Família do Norte (FDN), que comandou o massacre que
resultou na morte de 56 presos no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj),
no domingo (1º).
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