Entrada do Complexo
Penitenciário da Papuda
Um advogado de Brasília foi preso
em flagrante ao entrar com drogas no Complexo da Papuda na tarde da última
terça-feira (7). Por atuar na defesa de detentos, não precisa passar por
revista, só por detector de metais. Os agentes só notaram que ele portava o
material ao perceberem que ele continuava com um “volume grande no bolso
traseiro da calça” mesmo depois de tirar todos os objetos na hora de atravessar
o detector.
De acordo com o boletim de
ocorrência, os agentes esperaram ele entrar na sala em que se encontraria com o
cliente. Segundo as denúncias, ele “saiu da sala e ficou olhando para os lados
e, quando viu que não tinha ninguém por perto, se aproximou da sala ao lado,
retirou os tabletes de substâncias entorpecentes do bolso e jogou por cima da
parede para dentro da sala”
Eram quatro tabletes de droga,
enrolados por papel filme e envoltos em papel higiênico. O material foi
encaminhado para perícia. A polícia não informou o tipo de droga apreendida e
confirmou que o advogado permanecia preso até as 8h30 desta quarta (8).
O caso é investigado pela 6ª DP
(Paranoá), com o acompanhamento de um procurador da Comissão de Prerrogativas
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
No CDP - O advogado foi detido no
Centro de Detenção Provisória (CDP), uma das cinco unidades de presídios distritais
que compõem o Complexo da Papuda. Ele é destinado ao recebimento de presos
provisórios, sendo o presídio de entrada e classificação para os demais
estabelecimentos do sistema penitenciário.
Na unidade também está a ala de
ex-policiais e a ala voltada aos presos provisórios com celas destinadas a
presos que aguardam possível extradição.
No local, estão presos o senador
cassado Luiz Estevão e o doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do
ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, por exemplo. Os diretores do local foram
exonerados na semana passada após denúncia de regalias a um grupo de 11
detentos.
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