Anderson comemora, e
Derek Brunson lamenta o anúncio do resultado da luta no UFC 208
Uma sucessão de derrotas e
questionamentos sobre o seu futuro foram situações que Anderson Silva precisou
aprender a lidar nos últimos dois anos. Acostumado a enfileirar adversários,
Spider não vencia uma luta desde 2012. Sem o cinturão do Ultimate, passou a
semana dizendo que atua por prazer e amor ao esporte que pratica desde a
adolescência. E, aos 41 anos de idade, fez sua habilidade e sua experiência
superarem a juventude e o porte físico de Derek Brunson, dando ainda lampejos
dos seus grandes momentos, por meio de chutes rodados e domínio no octógono. A
vitória por decisão unânime (29-28, 29-28 e 30-27) na co-luta principal do UFC
208, no Brooklyn, em Nova York, levou o brasileiro a quebrar um jejum de quatro
anos e quatro meses e o recolocou no caminho trilhado desde o início de sua
trajetória na modalidade.
Anderson pareceu se divertir no
octógono e, antes mesmo de ouvir seu nome ser anunciado como vencedor,
sentou-se ao lado do adversário e o abraçou. Quando Bruce Buffer anunciou o
resultado final, o brasileiro se emocionou, talvez, em um misto de felicidade e
alívio.
Jacaré vence Boestch e mira o cinturão
Ronaldo Jacaré tem o
braço erguido após sua vitória no UFC 208
Preterido na escolha do próximo
desafiante ao cinturão dos pesos-médios e esnobado por Luke Rockhold numa luta
pela posição número 1 do ranking, Ronaldo Jacaré assumiu o risco de enfrentar
Tim Boetsch, apenas 13º colocado na classificação da categoria, no UFC 208,
para se manter em atividade. O brasileiro não decepcionou, finalizou o
"Bárbaro" americano em apenas 3m41s no primeiro round neste sábado,
em Nova York.
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