terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

‘Cego de raiva’ - Jovem confessa em vídeo que matou namorada em Goiânia

Adolescente de 15 anos é morta a facadas em rua do Bairro da Vitória, em Goiânia Goiás (Foto: Vanessa Martins/G1)
Adolescente de 15 anos é morta a facadas no Bairro da Vitória

A Polícia Militar (PM) divulgou um vídeo em que um jovem de 18 anos confessa ter esfaqueado e matado a namorada, de 15, em Goiânia. Na gravação, ele relata que a garota admitiu que estava traindo ele, o que o deixou “cego de raiva”. A adolescente foi morta a facadas em frente à casa do suspeito, no Bairro da Vitória, na segunda-feira (12).
Nas imagens, ele começa relatando a um PM que a namorada ligou pedindo para que ele fosse com ela ao dentista. No local, ele acabou ficando com o celular dela. “Um cara ligou e eu atendi. Ele ficou falando que tinha um caso com ela, que ela estava me traindo, que era para ela me deixar, que era para eu largar de ser moleque, que eu não era homem, era moleque”, relatou.
Ainda no vídeo, o suspeito conta que a vítima admitiu estar traindo ele e que, por causa disso, eles terminaram ainda no caminho para a casa dele.
“Eu perguntei para ela se isso era verdade e ela falou que estava ficando com ele sim e que os dois estavam tendo um caso, que ela estava me traindo. Não aceito traição não. Fiquei cego de raiva e matei ela”, relatou.
Na filmagem, o policial pergunta como o homicídio aconteceu. “A gente tinha combinado de descer lá em casa para pegar as coisas dela, porque a gente tinha terminado. Na porta, quando eu entrei dentro de casa mesmo, foi quando eu pensei. Já vi a faca lá em cima da mesa, peguei e fui para cima dela. [Ela] estava na rua, na calçada. Eu entreguei as roupas, quando ela tirou da minha mão já  viu a faca, desesperou para correr e eu acertei a primeira na barriga”, contou.
Apesar de admitir o crime, o jovem relata que não sabe quantas facadas deu na vítima. “Eu não lembro, não contei. Não sei quantas, acho que em torno de umas 15 ou 20”, afirmou.
O policial ainda pergunta ao rapaz o que ele acredita que acontecerá come ele. “Não sei. Estou disposto a pagar”, respondeu.

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