A Polícia Civil de São Paulo
apura se brigas conjugais ou questões financeiras foram responsáveis pelo
assassinato da advogada Renata Vieira de Souza Ferrão, 50, pelo marido João
Alberto Ferrão, de 63 anos, dono de uma rede de estacionamentos. A polícia
afirma que há indícios de que o empresário matou a mulher com um tiro na nuca e
depois se suicidou.
Os corpos foram encontrados no
último sábado (25) no apartamento onde moravam, uma cobertura de alto padrão no
Itaim Bibi, na Zona Sul. O caso foi registrado como homicídio e suicídio no Distrito
Policial (DP), Pinheiros, na Zona Oeste, mas será investigado pela delegacia da
área.
Para detectar a causa das mortes,
a polícia vai chamar familiares de João Alberto e Renata. A investigação vai
ainda analisar uma carta deixada pelo empresário sobre medidas que deveriam ser
tomadas em relação à administração de sua empresa e na qual ele dizia ainda que
iria se matar.
Casal - João e Renata moravam na
cobertura do 12º andar do bloco 1 do Condomínio Itaim Podium, na Rua Bandeira
Paulista. Segundo policiais, foi uma pessoa que conhecia o casal quem acionou a
Polícia Militar (PM) para ir até o apartamento.
De acordo com a assessoria de
imprensa da PM, uma viatura foi ao local para atender uma ocorrência de
homicídio. Mas ao entrar no imóvel, viu dois corpos, o de Renata e o de João. A
advogada estava no closet e o empresário na piscina.
Segundo policiais civis, uma
pistola, estava próxima a João, o que levou a investigação a deduzir que ele
atirou primeiro na mulher e depois se matou. De qualquer maneira, a arma do
crime foi apreendida para ser periciada.
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