segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Mudança deve aumentar o rigor na prática da vaquejada

Se aprovada pela Câmara dos Deputados, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que legaliza vaquejadas deve aumentar a rigidez e provocar mudanças nas competições. O documento foi sancionado no Senado Federal. Defensores da prática apontam que medidas de segurança para animais e vaqueiros já são tomadas. Críticos acusam que providências são insuficientes.
Mesmo quando aprovada, legislação dependerá de regulamentação. Novas exigências são elaboradas pela Associação Brasileira de Vaquejadas (Abvaq) em parceria com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a lei cearense regulamentando o esporte. Em novembro, o presidente Michel Temer (PMDB) sancionou lei tornando vaquejada patrimônio cultural. A PEC, homologada no Senado na última terça-feira, 14, pretende anular a decisão da Justiça com mudança na Constituição.
A emenda estabelece que, após aprovada a redação, seja criada regulamentação para o esporte. O documento validado pelo presidente determina que organizadores dos eventos adotem “medidas de proteção à saúde e à integridade física do público, dos vaqueiros e dos animais”.
A regulamentação deve seguir as regras que são adotadas atualmente pelas associações. Entre as medidas estão: atendimento médico e veterinário, transportes de animais em veículo apropriado e pistas de corrida seguras. Devem ser vetados apetrechos que possam causar ferimentos aos animais. A expectativa também é que os protetores de caudas sejam exigidos.

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