segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Polícia prende suspeitos de participarem dos ataques aos bancos em Missão Velha

Dupla suspeita de participar dos ataques aos bancos de Missão Velha

O cerco policial e as intensas buscas pela quadrilha que explodiu duas agências bancárias na madrugada da última sexta-feira em Missão Velha, no Cariri, estão surtindo efeito. Dois suspeitos de participarem da ação violenta foram presos na zona rural entre as cidade de Jardim e Missão Velha.
De acordo com o Comando de Policiamento do Interior (CPI), a prisão aconteceu após denúncias anônimas.
Os policiais primeiro capturaram o vigilante Nadeilson Wisardi dos Santos (foto short azul) que foi apontado como responsável por bloquear os acessos à cidade, impedindo a chegada do reforço policial.
O suspeito mora em Pernambuco e é filho de um sargento da reserva daquele estado. Ele já tem várias passagens pela polícia, dentre os crimes, tráfico de drogas e assaltos. Com a prisão de “Preto”, como o suspeito é popularmente conhecido, os policiais chegaram ao paradeiro de Leonardo dos Santos Domingos (foto: short vermelho), que alegou ser inocente e justificou ter sido feito refém pelo bando. 

Além da captura dos suspeitos, a polícia apreendeu vasta munição e armas

A dupla foi conduzida a Delegacia Regional de Polícia Civil de Juazeiro do Norte e, posteriormente, “por determinação do Secretário de Segurança do Estado, André Costa, será encaminhada para Fortaleza”. As buscas pela quadrilha seguem de forma intensa.
Apreensões - A caçada pelo bando, inciada na madrugada da última sexta, logo após os ataques, já resultou na apreensão de “um arsenal”. Já foram apreendidos três fuzis, uma escopeta, quatro pistolas, três coletes a prova de bala, dinheiro, farda do exército, balaclavas e muita munição de vários calibres.
Dinheiro roubado - Após contabilidade realizada pela agência do Bradesco, foi constatado que a quadrilha não conseguiu roubar nada. Já a gerência do Banco do Brasil está fazendo um balançamento do dinheiro subtraído, estima-se algo em torno de R$ 400 a 600 mil. Nenhuma linha de investigação foi descartada, no entanto, acredita-se que a maioria dos integrantes da quadrilha sejam do Pernambuco, estado escolhido para rota de fuga.

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