
Açude Tijuquinha
sangrando no último dia 15 de março
O açude Tijuquinha, em Baturité, passou,
de um dia para o outro, de completamente cheio, e após sangrar, para totalmente
seco. A barragem atingiu a sua capacidade máxima, de 881 mil m3, segundo os
dados da Companhia de Gestão dos Recursos Hídricos (Cogerh), no último dia 15.
De um dia para o outro, o açude ficou completamente sem água e a população
estranhou a situação.
Segundo a assessoria de imprensa
da Cogerh, foi realizada uma operação de desassoreamento do açude, com o
objetivo de melhorar a qualidade da água e, por isso, o reservatório secou.
Mas, ainda segundo a assessoria, o reservatório já está recebendo recarga das
chuvas novamente.

Dia 19, a foto do
açude Tijuquinha mostra ele completamente seco
Por conta da localização do açude
Tijuquinha, na Serra de Baturité, a assessoria de comunicação informou que o
açude ocupa um volume intenso do reservatório. O pedido de desassoreamento foi
realizado pela prefeitura de Baturité à Cogerh. A maneira para fazer o
desassoreamento de um açude como o Tijuquinha seria liberando pela descarga de
fundo que já existe, para tentar melhorar a qualidade da água e para a retirada
do máximo possível de lama.
No caso do Tijuquinha, foram dois
dias para ele ser completamente seco. A liberação é feita para o rio de mesmo
nome, o Tijuquinha. A água vai levando a lama presente no açude e, dassa forma,
a nova recarga é de água limpa. O desassoreamento foi realizado no Tijuquinha,
ainda segundo a assessoria de imprensa da Cogerh, “porque é certo que ele terá
recarga”. “Todos os anos ele sangra, independente do inverno. O açude tem as
características ideais para fazer isto. Tem uma recarga sempre certa e tem que
desassorear para melhorar a qualidade e a quantidade de água”, informa a
assessoria.
A água do açude, quando é feito o
desassoreamento, desce no rio Tijuquinha até se encontrar com o rio Aracoiaba.
Os sedimentos vão decantando à medida que vão descendo no fluxo do rio. Por
fim, chega no açude Aracoiaba.
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