
Durante um cerco policial na
localidade de Pedra Redonda, no município de Aracati, o Comando Tático Rural
(Cotar) trocou tiros com uma dupla suspeita de ataques a banco e matou o foragido
da Casa de Privação Provisória de Liberdade Professor Clodoaldo Pinto (CPPL
II). Francisco de Assis Lopes da Silva, de 52 anos, também possuía dois
mandados de prisão em aberto, sendo um na Caucaia e outro em Aracati. Já Lubécio
Félix Rodrigues, de 41 anos, foi baleado na perna e preso em seguida.
Segundo o Cotar apurou, um homem
conhecido como Assis "Cabeça Seca" havia expulsado o proprietário da
residência e estava morando no lugar, que é de difícil acesso, à beira de um
mangue e totalmente cercado de matagal. Assis é suspeito de participação em um
roubo a banco em Itaiçaba, no dia 24 de janeiro deste ano, em que um grupo
armado explodiu a agência. Além desse crime, o homem é apontado como envolvido
no assalto a carro-forte em Cacimba Funda, em Aracati, que fica na divisa do
Rio Grande do Norte com o Ceará, em fevereiro deste ano.
Conforme a fonte, Assis também
teria participado de uma tentativa de resgate na Cadeia Pública de Aracati, em
que um grupo, que transitava em um Fiat Vivace de cor vermelha, realizou
disparos contra a unidade prisional. No entanto, não conseguiram realizar o
resgate. Conforme a fonte, a patrulha do Cotar foi até o local por volta das
5h30min da manhã e surpreendeu as pessoas que estavam na casa, sendo Assis,
Lubecio e duas mulheres.
Na casa foram apreendidas quatro
armas, sendo dois revólveres, uma pistola, uma espingarda, cocaína, balança de
precisão e calças camufladas do exército. Além disso, joias que haviam sido
roubadas foram apreendidas na casa. Os três suspeitos, sendo as duas mulheres e
Lubecio, foram presos.
O suspeito foi encaminhado ao
Instituto Doutor José Frota (IJF), com escolta policial, e as mulheres foram
levadas à Delegacia de Roubos e Furtos (DRF), onde foram autuados por
organização criminosa, tentativa de homicídio contra os policiais, porte ilegal
de arma de fogo e receptação. Os nomes das duas mulheres não foram divulgados.
Antecedentes - Assis responde na
Justiça por crimes de tráfico de drogas, receptação, roubo e homicídio. Já
Albecio responde na Justiça por sete crimes de roubo, homicídio, receptação e
formação de quadrilha.
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