sábado, 18 de março de 2017

Polícia prende suspeito de matar e acorrentar mulher à cama

Simone foi encontrada amarrada em cama (Foto: Reprofução/Facebook)
Simone foi encontrada amarrada em cama, em São José do Rio Preto

A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (17) um suspeito de ter matado uma mulher que foi encontrada seminua e acorrentada à cama em uma chácara em São José do Rio Preto (SP). O crime aconteceu no domingo (12). A prisão é temporária e vale por 30 dias.
O suspeito, identificado como Juvenal Pereira dos Santos, de 47 anos, foi preso próximo à chácara onde mora e aconteceu o crime. No local, ele morava com outro homem, de 64 anos, que está desaparecido desde o dia do crime e também é considerado suspeito pela polícia.  Apesar de negar ser o autor, para a polícia foi Juvenal quem matou Simone de Moura Facini Lopes, de 31 anos.
No dia do crime, Juvenal disse para a polícia que passou o dia fora de casa, em Bady Bassitt (SP), ajudando a esposa a fazer uma mudança. Policiais militares foram até a cidade e a mulher teria confirmado o fato. Por isso, o principal suspeito passou a ser o homem que morava com ele e está desaparecido. Mas a polícia nunca deixou de descartar Juvenal como suspeito, que tentou fugir quando foi preso nesta sexta.

Corrente usada para acorrentar a vítima na cama (Foto: Marcos Lavezo/G1)
Corrente usada para prender a vítima à cama

O crime - A vítima frequentava a chácara, onde foi encontrada morta e acorrentada à cama, há cerca de quatro meses. Segundo a família, Simone ensinava o homem de 64 anos, que está desaparecido, a ler e a escrever. No domingo (12), dia em que foi morta, ela daria aula para ele de ensino religioso.
Segundo os familiares, Simone saiu de casa às 11h e, no final da tarde, ainda não tinha voltado. A família ficou preocupada, e o marido foi até a chácara, mas o crime já tinha acontecido.
De acordo com o boletim de ocorrência, Simone estava seminua e foi presa com correntes que prendiam pés e mãos, todas fechadas com cadeados. A vítima ainda tinha ferimentos graves na cabeça. Uma marreta com marcas de sangue, possivelmente usada no crime, foi apreendida.
Segundo a polícia, Juvenal, que também mora na casa, foi quem chegou primeiro na cena do crime e chamou a polícia. Ele entregou aos investigadores a marreta. Já o aposentado que recebia a ajuda de Simone não estava no local e continua desaparecido. A perícia científica foi para o local junto com os primeiros policiais e coletou materiais que podem ajudar a identificar o autor do crime.

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