
Simone foi encontrada
amarrada em cama, em São José do Rio Preto
A Polícia Civil prendeu nesta
sexta-feira (17) um suspeito de ter matado uma mulher que foi encontrada
seminua e acorrentada à cama em uma chácara em São José do Rio Preto (SP). O
crime aconteceu no domingo (12). A prisão é temporária e vale por 30 dias.
O suspeito, identificado como
Juvenal Pereira dos Santos, de 47 anos, foi preso próximo à chácara onde mora e
aconteceu o crime. No local, ele morava com outro homem, de 64 anos, que está
desaparecido desde o dia do crime e também é considerado suspeito pela
polícia. Apesar de negar ser o autor,
para a polícia foi Juvenal quem matou Simone de Moura Facini Lopes, de 31 anos.
No dia do crime, Juvenal disse
para a polícia que passou o dia fora de casa, em Bady Bassitt (SP), ajudando a
esposa a fazer uma mudança. Policiais militares foram até a cidade e a mulher
teria confirmado o fato. Por isso, o principal suspeito passou a ser o homem
que morava com ele e está desaparecido. Mas a polícia nunca deixou de descartar
Juvenal como suspeito, que tentou fugir quando foi preso nesta sexta.

Corrente usada para
prender a vítima à cama
O crime - A vítima frequentava a
chácara, onde foi encontrada morta e acorrentada à cama, há cerca de quatro
meses. Segundo a família, Simone ensinava o homem de 64 anos, que está
desaparecido, a ler e a escrever. No domingo (12), dia em que foi morta, ela
daria aula para ele de ensino religioso.
Segundo os familiares, Simone
saiu de casa às 11h e, no final da tarde, ainda não tinha voltado. A família
ficou preocupada, e o marido foi até a chácara, mas o crime já tinha
acontecido.
De acordo com o boletim de
ocorrência, Simone estava seminua e foi presa com correntes que prendiam pés e
mãos, todas fechadas com cadeados. A vítima ainda tinha ferimentos graves na
cabeça. Uma marreta com marcas de sangue, possivelmente usada no crime, foi
apreendida.
Segundo a polícia, Juvenal, que
também mora na casa, foi quem chegou primeiro na cena do crime e chamou a polícia.
Ele entregou aos investigadores a marreta. Já o aposentado que recebia a ajuda
de Simone não estava no local e continua desaparecido. A perícia científica foi
para o local junto com os primeiros policiais e coletou materiais que podem
ajudar a identificar o autor do crime.
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